05 setembro 2007

As análises britânicas

Confesso que nunca fui ao Reino Unido, nem nunca participei em rambóias com prostitutas inglesas, pelo menos com duas ou três de cada vez. Mas começo a perceber que o país de Gordon Brown e dos jornais de referência esquizofrénica como o The Sun ou a British Gina (que leio profissionalmente entre a The Economist, a Business Week e a Mariana) não é lá o sítio mais indicado para fazer análises.
É certo que Portugal tem muitas falhas e os centros médicos estão cheios de velhotes a jogar à bisca entre os traficantes de Viagra mas não me lembro de ter ido tirar sangue e ter ficado mais de uma ou duas semanas à espera dos resultados a que o laboratório tinha chegado. Da janela da minha casa (moro em frente ao centro de análises clínicasonde ia tirar sangue) via o paquete sair de mota a toda a velocidade com uma geleira com os frascos de urina e de sangue e ficava a pensar no destinos dos meus fluídos até ao laboratório...perguntava-me se ele algum dia teria tido um acidente e no meio dos frascos espalhados no chão não teria misturado urinas com sangue e gravilha. Será que o médico me informaria que eu tinha uma doença raríssima: sangue na urina ou gravilha no sangue. Temo que isto aconteça e por isso tomei há uns tempos a decisão de não fazer análises no centro em frente à minha casa.
Tenho um feeling que foi isto que aconteceu no caso da Maddie.

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