27 novembro 2007

Pipocas

Sei muito pouco de confecção alimentar, muito menos ainda sobre a antiga arte de levar milho ao lume e deixar que rebente com temperaturas infernais. No entanto considero a pipoca um dos piores alimentos para quem está em cargos de direcção. E esta não é uma historia daquelas em que se pode sentar sobre seringas no cinema ou ser lesado num rim quando sai de uma discoteca. É apenas um desabafo de um homem que viu os efeitos devastadores de um pequeno alimento que em doses massivas pode ter consequências mais gravosas do que as operações plástico-cadavéricas da Manuela Moura Guedes, feitas por técnicos do CSI, ou aquela música do assobio do David Fonseca.
Amigos, se têm algum familiar, conhecido, cônjuge ou animal de estimação que fique siderado com o barulho do milho nas panelas e que sempre que tem uma situação de stress se refugia nas roulotes de pipocas das grandes superfícies, façam o favor de lhes tirar tudo o que gostam da frente deles.
Essas pessoas estão em modo cyborg e só respondem ao som de telefones e de indíviduos que vêm trocar relógios.

O professor Caramba e o vidente Chiça Penico poderão ajudar mas para isso terão que procurar o número.